Crônicas

Relação de crônicas.

                                                  “ENTREVISTA”

                      Semana passada, quando achava que tudo estava dando errado pra mim, já desanimado, sem emprego, afogado na bebida e às voltas com problemas de relacionamento, percebi que não tinha mais como piorar, logo precisava tomar uma atitude.
            Sentado em frente a um computador, navegando pela Internet, na tentativa de encontrar um consolo e solução, recebi uma mensagem.
            No momento fiquei sem entender, mas após identificar o assunto e vendo que havia a assinatura de um remetente, S.E., aceitei-a. Afinal havia conversado anteriormente com muitas pessoas e distribuídos vários currículos, buscando melhorar aquela situação. Observei que a mensagem era para uma entrevista urgente, a qual não poderia faltar, sendo aquela, uma ótima oportunidade. Naquela ansiosa expectativa, me recolhi ao quarto para meditar, na preparação de como me apresentar para a entrevista e cansado acabei dormindo.
            Posteriormente, vestindo com humildade e modéstia saí ao encontro de quem me chamara.
            Na sala de visita, fui recebido por uma senhora recepcionista, que já me aguardava, se identificando por Saudade.
            - Interessante seu nome, indaguei.
            Simplesmente me respondeu:
            - Tem gente que não acha, mas tudo bem, não me incomodo, estou aqui para acompanhar a todos.
            Solicitando que eu aguardasse um pouco, foi me anunciar a alguém em outro ambiente. Ao retornar me explicou:
            -Já estão lhe esperando no salão central dizendo ainda:
            -Quando entrar notará uma mesa grande, onde estarão duas cadeiras altas na outra extremidade com uma luz verde entre elas, assente em sua cadeira, na ponta desta mesa e, em silêncio observe.
            Procedendo como indicara a recepcionista assim o fiz. Sentei na cadeira no inicio daquela grande mesa, percebendo que nas duas cadeiras, ainda vazias, havia uma inscrição em cada uma delas, não sendo possível lê-las devido a distancia que me encontrava. Aos poucos aquela luz verde foi mudando de cor passando para um tom amarelado e por fim vermelho, iluminando simultaneamente àquelas cadeiras. Neste momento consegui ver o que estava a minha frente. Eram apenas duas cadeiras. A do lado direito com a inscrição Amor e a do lado esquerdo Ódio, percebendo então, que a entrevista era eu comigo mesmo.
            Depois de algum tempo ali naquele diálogo interior, em silêncio, pensando em tudo em todos, me apareceu outra senhora que se prontificou a me ajudar, perguntei lhe o nome, o qual ela me disse em tom baixo:
            - Socorro
            Ela então chamou por sua mãe, que veio também ao meu encontro.
            E chegou uma jovem linda, o que me fez estranhar, pois era mais jovem e mais bonita que a senhora que acabara de chamá-la por mãe. Percebendo minha estranheza, ela sorriu e disse:
            - Todos reagem assim, mas quando eu era ainda criança, recebi uma graça e desde então tenho me conservado desta forma eternamente. O senhor nunca ouviu falar que a Esperança é a última que morre? Pois é, muito prazer sou eu!
            E me estendendo a mão pediu que eu levantasse, pois iria me conduzir sendo aquele o momento que teria de decidir em qual das cadeiras deveria assentar.
            Segurou minha mão com firmeza e antes que me decidisse por qual cadeira tomar, me apresentou uma outra jovem, que também veio ao meu amparo.
            - Esta é minha companheira de caminhada e estaremos sempre juntas com você onde e quando quiser, é só nos chamar. Ela se chama Fé.
            E amparado pelas duas, tomei o meu assento, com a luz retornando a tonalidade verde, entendendo que a assinatura S.E. da mensagem significava:
            “Sua Escolha”.
            E em cima da mesa havia um pergaminho onde estava escrito:
            “Todas as vozes do mundo não serão maiores nem melhores do que a voz interior, pois as primeiras chegam aos ouvidos e a segunda ao coração”.

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A maturidade dos 60

 

            Interessante, muito interessante, você realmente não pensa com firmeza no assunto, até que em um determinado momento, você se vê diante dela, ou melhor, é justamente ela que vem confirmar que está presente.

            De repente, assusta?

            Sim, assusta, mas não mete medo, até porque, como diz a letra música “Saudade de minha terra” – “eu sou bem guiado pelas Mãos Divinas”, contudo, ela lhe faz, um tanto quanto mais reflexivo, donde você se deparada com a maturidade dos 60, ou seja:

Ø  Já fiz uma longa e boa caminhada, mas quanto tempo tenho para continuar o trajeto, pois não completei a carreira?

Ø  Você ratifica que, a curva da vida está na descendência e que ela havia começado aos 50, portanto, agora, após passar mais 10, você tem a certeza desta constatação...

Ø  Você pensa: Eu já construí muitas coisas, mas posso ainda contribuir com muito mais e, resiste em querer parar de continuar oferecendo seus conhecimentos, até mesmo para fugir da ociosidade...

Ø  Que respeito e obediência, continuam sendo vias de duplas mãos, mas que você fará jus à alguma “prioridade”.

Ø  Que o acúmulo desses anos, podem lhe trazer alguns privilégios, como por exemplo: prioridade em filas, estacionamentos privativos, remédios sem custos, gratuidade de passagens e descontos em outras aquisições, mas o que mais interessa é uma excelente saúde.

Ø  Que aprendeu bastante nesta vida, como também ensinou, mas para continuar ensinado, necessita ainda continuar aprendendo, então você relembra o filósofo Sócrates em sua frase: “eu só sei que nada sei”...

Ø  Que deveria ter exercitado um pouco mais a paciência e empatia, sendo mais ouvinte do que falante, o que certamente lhe teria evitado alguns conflitos e desavenças.

Ø  Que pedidos de desculpas são apenas uma solução paliativa, as quais muitas vezes, não resolvem as questões em definitivo, caso não consiga efetivamente o perdão.

Ø  Certifica de que palavras ditas, foram em sua maioria boas, sendo outras nem tanto, mas que os exemplos foram muito mais importantes, então olha para trás e procura pelo seu legado. Opa aí está ele! Será que vai acrescentar alguma coisa a alguém? Se sim, você tem a certeza de que foi importante para esse alguém, caso contrário, você não deixará nada.

Ø  Então, você tem o sentimento do dever cumprido e, no caso de uma partida “de repente”, terá a convicção que ficarão apenas as lembras e saudades e jamais tristezas.

Ø  Faz um inventário dos bens, para deixar a herança e, certifica que a melhor delas foi a educação, juntamente com os valores morais e éticos, proporcionados aos filhos.

Ø  Entende que uma pessoa é formada realmente, quando gerada, mas para se adquirir maturidade, se gastou bastante tempo e, muitas vezes tendo como embasamento, alguns sacrifícios.

Ø  Avalia que seus saldos bancários, por maiores que sejam, não valem mais que sua humildade, honra, honestidade e liberdade.

Ø  Agradece e espera, que seu projeto, tendo ou não registro em alguma academia, lhe conferirá uma certa “imortalidade”, pelo menos entre seus descendentes.

Ø  Conclui que seus companheiros de viagem, na Santíssima Trindade, formadores da sua fé, são realmente “verdadeiramente, verdadeiros”, até porque se assim não os fossem, você teria vivido em uma grande e ilusória mentira.

Ø  E aguarda, que mesmo não sendo santo, para o qual fora criado, sua trajetória de caminhada, possa ter a misericórdia divina, a qual lhe conferirá a senha necessária para acesso à “terra prometida”.

Ø  Que você não necessita de chegar aos 60 para entender isso, pelo contrário, é justamente durante a trajetória, onde houveram erros e acertos, sendo o segundo melhor apropriado, é que se faz a “poupança” de ensinamentos, conhecimentos e experiências, a qual lhe garantirá a reserva da sabedoria.

Ø  Que esse testemunho, não se trata necessariamente de uma despedida, mas que é sempre bom fazer um relato, de vez em quando, apenas para registrar que “sim é sim”, “não é não” e “quem tem ouvidos ouça” e ainda, que somente se pode formar laços de carinho, amizade, compaixão e partilha se tudo for essencialmente AMOR.


Formiga 14 de junho de 2020

Antônio de Pádua Elias de Sousa.

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Contemporaneidade de mais de 2.000 anos.

         Você também estava lá.
            Sim, não se espante com a minha afirmação acima, pois eu, você, todos nós, estávamos lá em “Gólgota”, no Calvário em Jerusalém, nas montanhas da Judeia, entre o Mediterrâneo e o Mar Morto – Israel, quando ajudamos e fomos o alvo na crucificação do jovem Galileu, aos 33 anos, de nome Jesus Cristo.
            “Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis’. (Jo 18, 35).
            Sem medo de errar e, pela experiência repetida, nestes mais de cinquenta anos, da passagem de Seu martírio, pela obediência, sofrimento, flagelo, humilhação, injustiça, morte e ressurreição, vividas nas celebrações Católicas da Semana Santa, arrisco a afirmar, com todas as letras, que:
            - Por mais privilegiada que seja uma mente humana, jamais conseguiria escrever uma história, como a dEle, em ficção, romance, conto, crônica, ensaio, ou qualquer outro gênero literário, se esta não fosse vivida verdadeiramente.
            Portanto, ela aconteceu, é verídica e, está aí sendo divulgada, aos cinco continentes, para evangelização há mais de 2.000 anos, para quem quiser acreditar, caso contrário, que duvidem e, estejam dispostos e prontos para pagarem o preço por suas incredulidades.
            Volto a confirmar que eu, você, todos nós estávamos lá, seja na pessoa de sua mãe Maria, dos discípulos João e Pedro, de Maria Madalena, do traidor Judas, dos outros apóstolos, de Simão Cirineu, do Governador Pilatos, dos Sumos Sacerdotes Anás e Caifás, do bandido Barrabás, do Centurião, dos guardas, dos ladrões que foram crucificados, um de cada lado dEle, e/ou mesmo, no meio daquele povo, que O recebeu como Rei e depois O condenou como blasfemador, por Si apresentar como Filho de Deus.
            Tanto estávamos lá, que até hoje, mesmo depois de sua grande demonstração de amor e de seu sacrifício pela humanidade, qual nos libertou definitivamente, para uma convivência eterna, ainda continuamos a cometer os mesmos erros, senão piores, onde chegamos ao cúmulo de se Ele, aparecer em nossa frente, como prometeu voltar, seremos capazes, de exatamente igual a Tomé, implorarmos para colocar o dedo em Suas chagas, para nos certificamos de que não se trata de nenhum impostor.
            E sabem por quê?
            - Porque existe uma grande distância entre a fé e acreditar, a qual não irei perder tempo em explicar, mas tentarei resumir numa simples frase:
            - O diabo acredita em Deus.
            O mundo ficou por demais autossustentável tecnologicamente, onde o homem se esqueceu que o Planeta, nos foi terceirizado, para que o usássemos, mas disciplinadamente e com o compromisso de zelar por sua preservação e sustentabilidade e, ainda acabou por julgar-se, que agora a criatura, ficou pelo menos, igual ao Criador, podendo fazer o que bem entender, sem dar qualquer satisfação à quem quer que seja. Ledo engano!
            A mesma história nos diz, em Mateus 24, que catástrofes irão acontecer antes de Sua volta, as quais já tem dado diversos sinais, mas nem assim, parece que “caiu a ficha”, para a humanidade, onde deveríamos dar mais atenção à estes acontecimentos, a fim de nos prepararmos melhor em discernimento de justiça e injustiça, ou mesmo de certo e errado e, ainda de fraternidade e compaixão.
            Mas atrevidos e ignorantes, nós continuamos pecando das mais variadas formas, com violências humanitárias descabidas, sem qualquer noção de comunhão com Ele próprio e para com os nossos semelhantes, sendo por isso que volto a afirmar:
            - Nós estávamos lá.

22/04/2019

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14ª Olimpíada de Redação de Jundiaí-SP

“Solto minhas palavras no mundo”

De Roberto Carlos  - A Guerra dos meninos

Hoje eu tive um sonho que foi o mais bonito
Que eu sonhei em toda a minha vida...
...
... A paz tão esperada aconteceu
Inimigos se abraçaram e juntos festejaram
O bem maior, a paz, o amor e Deus.”

Esta noite eu também sonhei.
Ou foi uma visão?
Não sei!
O certo é que estive na presença de um anjo.
Ou ele na minha, acho!

Este anjo me entregava um mini dicionário.
Tinha como título:
 “Solto minhas palavras no Mundo”.
Quando o abri quanta surpresa!
Haviam apenas sete palavras.
E estavam na seguinte ordem:

Amor,
Fé,
Fraternidade,
Educação,
Saúde,
Liberdade e
Paz.

Então perguntei ao anjo:
- O que queres que eu faça com esse dicionário?
Ele respondeu:
- Distribua-o pelo mundo.

Logo indaguei:
- São apenas sete palavras, o que fazer se o mundo necessita de mais?
E prontamente ele falou:
- Assim como sete, são as cores do arco-íris, as notas musicais, os pecados capitais, alguns erros e perdões à serem concedidos, além dos dias da semana, estas serão o novo padrão mundial, da qual derivarão todas as outras.

Dizendo isto desapareceu, me fazendo acordar.
Neste instante, olhei pra você.
Percebi que você era à minha imagem.
Sendo que eu, era à tua semelhança.

Concluí então:
Que não era sonho e nem visão!
Tratava-se de uma mensagem Divina.
Para transformação mundial.

Compreendi ainda.
Que elas unidas formavam outra palavra.
Esta de maior dimensão:
Vida!

Agradeci por ter sido o portador do mini dicionário.
E por isso fui cumprir o que o anjo havia me determinado.
Sua distribuição é gratuita.
“Solto minhas palavras no mundo”.

Assim que terminei a distribuição, recebi na última entrega, das mãos de uma criança, qual era muita parecida com o anjo do sonho, o seguinte poema:

                                                          
         “Poetizar”


Poetizar!
Pois a melodia é a vida sensível da poesia.

O ato de viver é primário,
em cotidiano habitual,
portanto, poetizar torna-se necessário,
para uma convivência ideal.

Do ser humano
o sonho é fonte de energia,
entra e sai ano,
ele busca sua alegria.

Assim sendo, ninguém
tem o direito de frustrar,
o sonho de alguém,
tendo simplesmente de o respeitar.

Hoje em dia nos falta paciência,
o que nos impõe o exercício da inteligência,
quando aprendemos poetizar,
nos torna simples o verbo amar.

“Viver é preciso”,
poetizar é grandioso.
Sendo a melodia,

a vida sensível da poesia...

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Movimento em defesa do Brasil.

                   Em Junho de 2002, o então candidato à Presidência da República pelo PT (Partido dos Trabalhadores), o Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, leu durante encontro sobre o programa de governo do partido, uma carta, a qual denominou de “Carta ao povo brasileiro”.
                        Usando agora dos meus direitos e deveres de cidadão brasileiro, gostaria de plagiar o mesmo gesto, escrevendo este, o qual denomino de “Movimento em defesa do Brasil”.
                        Gostaria de salientar que não sou “Lulista”, apesar de lhe ter confiado o meu voto, por duas vezes e, muito menos “petista”, apesar de considera-lo o único partido organizado no país, pois é notório, de quem é filiado ao mesmo, não foge à sua ideologia partidária, ou seja, de oposição, e ainda também que, pelo menos por enquanto, não sou candidato a nada, em que pese ter sido em 2012 a Vereador, sendo hoje um escritor e cronista.
                        Logo, iniciando o “Movimento em defesa do Brasil”, venho lhes redigir o texto a seguir, como modelo de protesto pacífico, em busca de nossos direitos e deveres constitucionais, registrados no Título II – Artigos de 5º à 17º - da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e suas Emendas Constitucionais e Decreto Legislativo, citando a parte inicial da carta mencionada, de autoria do então candidato:

                        O Brasil quer mudar. Mudar para crescer, incluir, pacificar. Mudar para conquistar o desenvolvimento econômico que hoje não temos e a justiça social que tanto almejamos. Há em nosso país uma poderosa vontade popular de encerrar o atual ciclo econômico e político”.

                        Vejamos pois, que a carta era até bem intencionada, que de alguma forma e, em alguns casos, surtiram efeitos paliativos, mas como é de natureza da política brasileira, não tiveram continuidade e muito menos consenso das instituições governamentais e sem apoio judiciais, legislativos e partidários.
                        Hoje em 2018, às vésperas das eleições, nos vemos novamente às voltas dos mesmos anseios e com os mesmos problemas para serem resolvidos, agravados pelos escândalos de corrupção, falta de educação, saúde, segurança e, o que é pior, ética e consciência política.
                        Assim sendo continuo, pois a decepção foi grande e necessitamos renovar as esperanças, mas esperança em que ou quem?
                        Nosso povo, ordeiro, de bem, se revela indignado, achando que, o fato de não comparecer às urnas, ou mesmo se votar em branco e nulo, solucionaria em parte os problemas. Ledo engano, pois o título de eleitor é arma poderosa, que faz com que, um monte de desonestos, com raríssimas exceções, lhes visitem de 4 em 4 anos, sob juras de amizades e oportunidades, cabendo-nos saber discernir quem é quem, se vale a pena ou não, e ainda, denunciar as mazelas, se for o caso.
                        Portando, o modelo atual da política brasileira, nos leva a descrença, ao desânimo, negativismo, achando que tudo está perdido, o que não pode ser considerado verdadeiro, já que existe um chavão de que: “O Brasil é o país do futuro”, onde esse futuro, se faz presente.
                        Sendo assim a população almeja, urgentemente, as possibilidades de mudanças do país, se mostrando disposta a apoiar qualquer projeto que, tenha por prioridade, o crescimento do Brasil, na valorização da educação, investimentos na saúde, na gerarão empregos, a redução da criminalidade, o resgate da nossa soberania, para termos a dignidade respeitada em todo mundo, não sendo motivos de chacotas internacionais, e até por nós mesmos.
                        Necessitamos de posturas corajosas e mudanças cuidadosas para punirmos os responsáveis pela situação atual do país, por seus erros, corrupções e, para que a justiça faça valer a “lei igual para todos”, acabando com as impunidades, colocando quem deve nas cadeias, limpando as casas legislativas, fortalecendo os judiciários e a valorizando os cidadãos de bem, quais tenham proposta de patriotismo humanitário.      
                        É chover no molhado, mas o caminho são as reformas tributária, agrária, previdenciária, trabalhista e, mais urgente a eleitoral, contemplando um verdadeiro processo democrático, onde o povo possa ser ouvido e governe juntamente com o próprio governo, ou seja, qualquer que seja a instância, essa será a casa do povo, propriamente dita. Utopia? Não sei. Acredito mais no poder da conversa do que na unilateralidade.
                        O país precisa retomar a sua capacidade de administrar sua dívida interna e externa e endividamento público, o combate à inflação, qual afugenta e preocupa os investidores, onde haja uma melhor geração de empregos e distribuição de renda. Uma política externa que proteja nossos interesses comerciais e solucionar os entraves que prejudicam o comércio internacional, imposto pelos chamados “países ricos”. Afinal o Brasil é rico de tudo, principalmente de seu povo miscigenado.
                        Em resumo, o governo é obrigado a honrar os seus compromissos, sejam eles na educação, saúde, segurança, transporte, emprego, lazer e qualquer outro de sua alçada, constituído pela carta magna, mas alerto que o crescimento não pode e não deve penalizar novamente, nem levar o país à instabilidade, sem o controle das contas públicas e da inflação e ainda, obtidos com uma grande carga de sacrifícios, dos mais necessitados, que outrora já pagaram o preço da injustiça social.
                        Citando ainda mais um trecho da carta do candidato:
                        O Brasil precisa navegar no mar aberto do desenvolvimento econômico e social. É com essa convicção que chamo todos os que querem o bem do Brasil a se unirem em torno de um programa de mudanças corajosas e responsáveis”.                        E para finalizar, cito uma frase, por ocasião de sua posse, que ora modifiquei, ficando assim:
                        O medo deu lugar a esperança”, mas agora a esperança está perdendo espaço para o medo e a incerteza”!


 Formiga, 13 de março de 2018.
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Voto de protesto

            Prezados eleitores e eleitoras do Brasil, quais não são dos extremistas de viseiras, venho através deste solicitar-lhes que acompanhem comigo este voto de protesto, ou seja, para todos nós que não tivemos os nossos candidatos ou candidatas, eleitos para disputar o segundo turno e, portanto, indignados com os resultados das urnas, onde não somos simpatizantes de nenhum dos dois que irão concorrer ao pleito no dia 28/10, faço-lhes a seguinte proposta.
            Vamos agora neste segundo turno, protestar de forma pacífica, demonstrando nossa insatisfação, anulando nossos votos, pois ficamos sem opção, para votarmos 00 (zero, zero) e confirmar.
            Afinal essa briga agora não é mais nossa, então deixemos que eles se digladiem e se entendam.
Assim, na nova apuração, ficará a intenção de que estes nossos votos anulados, superem a atingida pelos dois remanescente, onde a pretensão é de que sejam bem expressivos.
            Isso não impedirá que as eleições ocorram normalmente, e será eleito um dos dois na disputa, porque os votos nulos e brancos não servem como parâmetro para anular toda a eleição.
            Mas com esse voto de protesto, nós iremos demonstrar nossa insatisfação com o atual sistema político brasileiro, para cobrarmos as providências cabíveis.
Agindo assim, nós demonstraremos à quem for eleito, a necessidade de uma reforma política urgente, já para as próximas eleições para 2020, contemplando por exemplo:
1-    Voto Facultativo,
2-    Redução da quantidade de partidos políticos, limitados a 5(cinco), por exemplo,
3-    Fidelidade partidária,
4-    Fim da reeleição,
5-    Eleição em turno único,
6-    Financiamento de campanha apenas pelo candidato,
7-    Fim do fundo partidário, com dinheiro público,
8-    Proibição de coligação,
9-    Igualdade de tempo de rádio e televisão,
10- Etc...
Desta forma, conclamo a todos(as) os(as) brasileiros(as) para unirmos nesta campanha de voto de protesto, não votando em nenhum dos candidatos, se não forem os escolhidos por nós no primeiro turno. Onde demonstraremos nossa consciência política com coerência, insatisfação e indignação, para prevalecer a nossa vontade e, não a imposição estabelecida, por um sistema sucateado.
Conto com a compreensão, apoio e adesão de quem se sentiu ultrajado nesta votação.
Não iremos desistir do Brasil, sendo esta luta pacífica em busca da “Ordem e Progresso”.
            Obrigado a todos e vamos em frente, juntos pela democracia.
                                                                      
Formiga – MG, 07 de outubro de 2018.  
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Machismo / feminismo

Interessante e, ao mesmo tempo polêmico, esse assunto levantando, em forma de protesto, pelas atrizes Hollywoodianas, por ocasião do troféu Globo de Ouro, sobre assédio sexual, por qual afirmam terem sofrido, do qual, eu não coloco, de forma alguma, em dúvida.
Este protesto desencadeou uma série de manifestações mundo à fora, onde até outras divas, opinaram sobre machismo e puritanismo sexual.
A verdade é que:
É da natureza animal, tanto macho, quanto fêmea, reagirem a estímulos sexuais, sendo o ser humano o único que o pratica por prazer, ou mesmo exploração financeira, tendo os demais seres a finalidade única à procriação, ou seja, a preservação da espécie.
Essas reações, é que irão diferenciar uma coisa de outra, tendo portanto, de serem avaliadas em um contesto específico, justamente para se evitar cometer alguma injustiça e condenar alguém inocentemente.
O mundo é movido por amor, ódio e ainda interesses, que acredito ser este último preponderante sobre os dois primeiros.
Devemos ter muita calma, ao fazer julgamentos, até porque, no direito civil existem quatro verdades:
1ª – a do réu,
2ª – a do autor,
3ª – a verdadeira e,
4ª – a do juiz.
Para ilustrar esta minha crônica, gostaria de deixar abaixo algumas definições, para que possamos ter uma melhor compreensão da situação em voga.

1-Galanteio:
Amabilidade, cortejar, finezas, lisonjas, delicadezas, portanto são atenções a quem se quer agradar.

2-Sedução:
É o ato de atrair; fascinar; deslumbrar; cativar, influenciar e persuadirpodendo ser propósito lícitos e até mesmo ilícitos, dependendo do que se quer alcançar, ou seja, o objetivo final.

3-Assédio:
Trata-se basicamente da insistência de alguém para fazer algo contra a vontade de outra pessoa, de uma persuasão, chegando a humilhar este, podendo ser  moral, sexual, psicológico e processual.

4-Discernimento:
É a faculdade racional privilegiada do ser humano, que o possibilita avaliar com sabedoria e inteligência algumas situações que exigirão decisões cautelosas.

5-Livre-arbítrio:
Significa simplesmente a vontade de livre escolha, ou seja, decisão subjetiva e independente sobre o sim e o não, certo ou errado e etc...

Assim sendo, venho concluir que:
Uma proposta, partindo de quem quer que seja, que agrade à ambos, por qualquer motivo e, que vá de encontro aos seus interesses pessoais, jamais, em tempo algum, pode ser considerado ofensivo.
Logo, toda manifestação é válida no sentido de alerta, de reivindicar direitos, sem contudo, generalizar uma ação cotidiana, como sendo esta maliciosa ou mesmo criminosa, até porque, se assim for, perderemos a paz, ao darmos uma saudação, um sorriso, um cumprimento, tendo que nos recolher em clausuras para evitarmos o convívio social, por medo do meu semelhante.
Tudo começa e tem seu fim, no Respeito, seja ele:
1º - de crença,
2º - da raça,
3º - de ideologia,
4º - de sexo,
5º - às artes,
6º - às culturas,
7º - à liberdade.
8º - ao respeito e etc...

16/01/2018
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O que é arte?

Segundo a definição da Encyclopaedia Britannica, arte é aquilo que é criado deliberadamente pelo homem como uma expressão de habilidade ou da imaginação.
Arte (do latim ars, significando técnica e/ou habilidade) pode ser entendida como a atividade humana ligada às manifestações de ordem estética ou comunicativa, realizada por meio de uma grande variedade de linguagens tais como: 
Ø  arquitetura, desenho, escultura, pintura, escrita  literária, música, dança, televisiva, teatro e cinema, em suas variadas combinações, elitizadas e/ou populares. 
O processo criativo se dá a partir da percepção, com o intuito de expressar emoções e ideias, objetivando um significado único e diferente para cada obra e de caráter subjetivo, ou seja, intrínseco e individual, buscando despertar o prazer e a apreciação coletiva.
Contudo, a arte não é uma ciência e sim uma manifestação estética de emoções, expressões e comunicabilidade e que requer:
Ø  Habilidade em qualquer atividade que se baseasse em regras definidas e que esteja sujeita a um aprendizado e desenvolvimento técnico de modo inteligente e de forma racional,
Ø  Busque a recordação da história e a preservação de tradições, para a educação moral, ética, cívica, religiosa e cultural, para a consagração e perpetuação de valores e ideologias socialmente relevantes,
Ø  E ainda tenha uma função social, contribuindo para o desenvolvimento das sociedades e da fraternidade humana.
Portanto, não se pode confundir "Liberdade de Expressão", com "Libertinagem" pois as mais variadas formas de artes necessitam e têm por obrigação respeitar, todo e qualquer limite de crença religiosa, da dignidade humana, e ainda os preceitos éticos, morais e de bom senso, para que estas não sejam banalizadas e ao mesmo tempo, possam ser criticadas como ofensivas.
Realmente é "proibido proibir", mas convenhamos, que os direitos de um termina, quando começam os de outros...
Logo, senhores artistas, antes de exporem suas manifestações, façam antes as suas próprias auto críticas, para não se depararem ao ridículo, à vulgaridade, banalizar o que é realmente arte, respeitar e não afrontar os valores da dignidade humana, com a finalidade à uma educação sábia, sadia e de qualidade.

10/10/2017

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Do berço ao zoológico


                                   É muito comum, ouvirmos as pessoas se referirem a quem é descendente de família rica como:
                                   - “Esse nasceu em berço de ouro”.

                                   E crítica, em tom de zombaria, àqueles que têm pouca instrução:
                                   -“Educação vem de berço”.

                                   Vejam, portanto que, via de regra, dinheiro além do berço, compra também educação, no seu sentido escolar, ou seja, ensino acadêmico.

                                   E temos também aqueles, que não tendo o tal dinheiro, adquiriram a educação por herança, sendo esta uma sucessão de seus avós e pais, sendo que muitas vezes, não são acadêmicas, apenas institucional.

                                    Contudo, tem um ditado que diz:
                                   -“Toda regra tem exceção”.

                                   Assim a vida me ensinou que não importa o berço, se de ouro, ou de capim, ela sempre nos apresentará gente boa ou ruim, com ou sem educação, letrada ou iletrada, com ou sem caráter, mas teremos de conviver e discernir quem é qual.

                                   Muitos nascem e passam a vida toda, ou parte dela, numa casinha simples, andando de um curral para um chiqueiro, tendo entre eles um galinheiro, para ganhar o alimento, em sacrifício e labuta, no entanto são exemplos de ensinamento, de postura e conduta.

                                   Já outros, nascido em mansões, em vida de luxo e ostentações, desconhecem o respeito humano, fazendo do ter o seu valer, sendo verdadeiros tiranos, atribuindo valor ao poder.

                                   Mas desde que o mundo é mundo, convivemos inicialmente, entre animais domésticos, ou seja, bois, porcos, galos, ovelhas, cabras, cachorros, gatos e pássaros. Estes são de bom relacionamento, às vezes se irritam, mas também pudera, é fruto do tratamento recebido, sendo este via de mão dupla.

                                   Mais tarde, em nosso cotidiano, aprendemos que existe um grande zoológico a desvendar, onde nos defrontaremos com leões e tigres, espécies que ficam na espreita, usam da força e do poder, para tentar nos dominar, esperando a hora de dar o bote, a fim de eliminar-nos, seja pra saciar a fome, ou por diversão, então temos de nos tornar hábeis, para enfrentá-los dia a dia.

                                   Aparecem raposas, lobos e coiotes, de hábitos noturnos, sorrateiros, que usam da esperteza para atacar. Logo, todo cuidado é pouco, portanto, é sempre bom e aconselhável ficarmos vigilantes para não sermos surpreendidos.

                                   Vêm também as hienas, risonhas, mas carniceiras, como os abutres e urubus, que esperam o desfecho da situação, para fazerem suas festas particulares. Estes gostam de coisas ruins e ficam na vigília apenas buscando as sobras para se deliciarem.

                                   Temos também os macacos, astutos, brincalhões, mas num momento de descuido, lhe tiram algo importante, sem o menor constrangimento ou sentimento de culpa. Vigaristas estão sempre trapaceando com o alheio, tentando tirar algum proveito.

                                   Encontramos os elefantes e hipopótamos, que usam do seu tamanho, peso e força, pra passar por cima de qualquer um, sem senso moral, ético e com muita arrogância. Assim ficar à distância é uma boa estratégia para não nos machucarmos.

                                   Nos deparamos com veados e gazelas, que apesar da aparência pacata e resguardada, são capazes de atingir-nos com coices e chifradas, sem o menor pudor. Um senso de cautela é prudente, com fins a evitarmos decepções.

                                   Vimos ainda as preguiças, que de bobas não têm nada, pelo contrário, fingem que dormem, mas na primeira oportunidade que tiverem, nos atacarão com suas unhas longas e cortantes e dentes afiados.

                                   Conhecemos também as girafas, que com seus pescoços longos, estão de olhos e ouvidos atentos e ao menor sinal presença, estão prontas aos coices e cabeçadas. Como são desproporcionais, é bom prestarmos bastante atenção também aos seus movimentos.

                                   E por fim as cobras, o pior dentre os animais, que como todos os bichos peçonhentos, nunca são confiáveis e estão sempre prontos ao ataque, sendo estes notoriamente na surdina, ou seja, ocultamente, sem que percebamos seus atos, pois são traiçoeiras e maliciosas por natureza,  jamais demonstram algum arrependimento e quando irão atacar. Sendo estes ataques, muitas vezes mortais, caso não tenhamos os antídotos para o combate, é prudente a vigilância e atenção redobradas.

                                   Então do berço ao zoológico vamos passando pela vida, conhecendo diversos animais e como, na sua maioria, não somos capazes de prendê-los, sendo inclusive proibido por lei suas caças, é bom e aconselhável aprender a conviver com eles, para não sermos surpreendidos e decepcionarmos com atitudes predadoras e instintivas.

                                   Se vale como conselho: “não necessitamos ser bravos, quando nos basta apenas ser inteligentes”.

01/09/15

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Aprendi


Aprendi a lutar pela vida, quando ainda era apenas uma célula masculina, numa corrida para eliminar outros milhões, sendo o único a alcançar a célula feminina, que atraia à uma fecundação.
Lá chegando e, conseguindo o objetivo, aprendi que ganharia corpo e alma, quais demandariam certo tempo, até que um ser feminino me oferecesse à luz e, que tempo é de valor inestimável, qual não devemos perdê-lo, pois não será reavido jamais, sendo este o único bem distribuído igualitariamente a todos.

Ganhando a luz, aprendi com minha mãe, que pra sobreviver, teria que sugar meu próprio alimento e, que dependeria, por um período, de seus cuidados.
Com ela aprendi também o valor do amor, do carinho, da dedicação, do porto seguro , a falar, a andar, ter confiança , que existe um Ser Superior, que chamamos de Deus, a quem devemos pedir o que quisermos e, que no tempo Dele, pela Sua justiça, se entender que merecemos nos será concedido e, quando conseguirmos, jamais podemos deixar de agradecer e ainda que iríamos nos separar um dia, mas que durante minha jornada deveria ter duas companheiras inseparáveis, as quais me foram apresentadas, pelos nomes de fé e esperança e, que quando necessitasse, poderia usar e abusar de ambas.

Aprendi, com meu pai, a obediência, o respeito, a força, o trabalho, que a caminhada seria longa e difícil, que um homem não deve chorar desnecessariamente, mas pode de quando em vez, ainda a torcer pelo Atlético Mineiro, que deveria buscar, por minha conta e risco, novas conquistas, mas se tivesse necessidade ele estaria presente e, complementando as companheiras de minha mãe, ensinou-me que a liberdade e ética jamais me fariam mal algum.
Também com ele aprendi alguns legados: que primeiro tiramos a carteira de motorista, depois aprendemos a dirigir, “de que honra e honestidade não necessitam de vigilância”, que um “pai cria dez filhos, mas a recíproca não é verdadeira” e ainda que a humildade é uma das maiores da virtudes do ser humano.

Com meus irmãos, aprendi o valor da amizade, que ela está da porta pra dentro de nossa casa, da compreensão, da harmonia, da partilha, que ajuda é uma via de mão dupla, que às vezes estamos indo, noutras estamos voltando, que reuniões são necessárias, mesmo que seja apenas pra não deixar a saudade crescer, que medo é uma coisa plantada, mas de certa forma é bom, porque nos coloca em modo de alerta, que Papai Noel e coelho da Páscoa não existem, mas devemos sempre criar imaginações e, ainda que o silêncio é sábio, às vezes dizendo mais que muitas palavras, principalmente em ocasiões que “não devemos ser bravos, bastando apenas sermos inteligentes”.

Com os professores aprendi a ler, a escrever, a fazer cálculos e que talvez pudesse perder muita coisa durante a caminhada, mas nunca o conhecimento adquirido.

Aprendi com minha mulher que o amor tem novas fases, inclusive que é acompanhado de outros sentimentos, como por exemplo: o ciúme, o valor do perdão, que sexo prazeroso é feito com respeito e cumplicidade e mais, que virgindade e confiança só se perdem uma vez e, uma vez perdidas, pode até se fazer de contas, mas jamais se recuperam e também, que necessitamos de doação e entrega em busca da comum união, onde dois vira um e que depois se multiplica.

Com meus filhos aprendi que sou importante, que tenho uma missão, que a vida renasce, a força se renova, que o amor deve ser regado, que exemplos devem ser deixados, que histórias necessitam ser contadas, que conversas são essenciais, que a educação é a melhor herança a lhes ser deixada, mesmo que você não a tenha, que aquelas células masculinas e femininas constituem a posteridade e, que felicidade é uma questão de momento, onde na linha da rotina oferece seus picos, então quando acontecer, que seja intensa e extensivamente.

Aprendi que no trabalho devemos ser competentes, mas cautelosos e com reservas, pois somos ladeados de companheiros e não conhecemos a fragilidade da mente humana, que podemos simplificar nosso cotidiano, sendo apenas transparentes e que, em quando houver um questionamento, você tem apenas duas respostas, ou é sim ou é não e ainda, que paciência é uma virtude que poucas pessoas tiveram a graça de receber, e mais, que o valor do dinheiro é limitado a cada necessidade, bastando a você definir qual é, pois seu excesso vira ambição voltada a um poder, o que gerará mais ambição, onde podemos perder o seu controle, podendo não conseguir “servirmos a dois senhores”.

Aprendi que a política é um mal necessário, que deve ser discutida com finalidade à democracia, pois fora disso gera polêmica, assim como na religião e futebol, sem gerar consenso e ainda, que ela só é boa se for realmente praticada, obedecendo rigorosamente os seus princípios “LIMPE”, almejando a melhoria coletiva, se preocupando com os menos afortunados e não com a próxima eleição.     

Por fim aprendi que o novo sempre vem, para um ciclo constante de gerações e, que, durante toda a caminhada, já velho, nós teremos conseguido uma única verdade absoluta:
- de que deixaremos de ser corpo para voltarmos a ser simplesmente alma!

Aprendi...

Amem.

Amém.

 07/07/17

Antônio de Pádua Elias de Sousa
Formiga-MG


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Um país vai para o brejo

Um país vai para o brejo, quando é descoberto há mais de 500 anos e seus descobridores, não valorizam sua cultura, escraviza outros povos e é colonizado pelos meliantes, que não tendo lugar nas cadeias de origem, na terra de seu descobridor, resolvem desová-los na colônia, para se verem livres deste, os quais contaminam a nova população.
Um país vai para o brejo, quando a educação Religiosa, Moral e Cívica e Estudos Sociais, deixam de figurarem nas grades curriculares de suas escolas, e não valorizam seus professores.
Um país vai para o brejo, quando o seu povo é desprovido de consciência política, sendo obrigado a votar, onde seus governantes, querem resolver os problemas à bala.
E ainda, um país vai para o brejo, quando faz do Carnaval seu cartão de visita, oferecendo suas mulheres aos gringos, como uma mercadoria qualquer.
O que é pior, um país vai pra o brejo, quando deixa de defender a sua soberania, batendo continência para bandeira alheia.
O país vai para o brejo...

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