Fim do mundo
Deus criou o mundo com perfeição,
Logo em seguida o terceirizou.
Repassando-o ao homem, sua última criação,
Com muito zelo, nele o confiou.
Este, na sua ganância e curiosidade,
Numa ambição descabida,
Cometeu sua maior atrocidade,
Arquitetando a destruição da vida.
Em atos insanos e inconsequentes,
Fechado em seu egoísmo,
Fez o humano ter medo de gente
E nos trouxe a beira do abismo.
Agora receamos o fim do mundo,
Talvez uma crise de consciência.
Façamos um exame profundo,
Da culpa de nossa incompetência.
Será que a ainda temos tempo,
Ou é sem volta esta viagem?
Na história existe Um exemplo,
Quem sabe consigamos ser Semelhança e Imagem?
Antônio de Pádua Elias de Sousa
21/12/12
21 de dezembro de 2012
"Sonho"
Sonho
A
arte de fantasiar,
Dormindo
ou acordado,
Para
o espírito alimentar,
De
algo sempre imaginado.
Devaneio
de visão,
Aspiração
de uma conquista,
No
pensamento da paixão,
Da
ideia surrealista.
Na
imaginação acreditar,
Elixir
da vida de alquimista,
Podendo
tudo realizar,
Na
alma do artista.
E
um novo mundo construir,
A
todos então eu proponho,
Em
cada próprio intuir,
De
sonhar um belo sonho.
Antônio
de Pádua Elias de Sousa
28/06/12
4 de dezembro de 2012
"Triste Poesia"
Triste poesia
Ontem
ouvi um questionamento,
De
um velho amigo meu.
Por
que poesia é um triste sentimento,
Daquele
que um dia escreveu?
De
música, ele dizia que gostava,
Desde
que não fosse nostalgia.
Alegrar
lhe muito, esta precisava,
E
não triste poesia.
Com
muito zelo, procurei explicar,
Que
poeta jamais escreve triste poesia.
Expressa
apenas o que o coração mandar,
E
sim o leitor, é que faz uso da empatia.
Que
muito felizes, sempre estamos,
Onde
buscamos inspiração.
Que
apenas a vida reportamos,
Numa
simples ou complexa situação.
Que
tomara, haja sempre um poeta,
E
que todos possam crer,
A
poesia seria triste por completa,
Se
alguém um dia deixar de escrever.
Antônio
de Pádua Elias de Sousa
14/06/12
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