Formiga
Negra
Minha odisseia partiu do morro das balas,
seguindo para o Quilombo do Rei Ambrósio,
e assim, continuei meinhas escalas,
no trajeto, reuni-me no Pelourinho em simpósio.
Mais adiante, fiz minha costumeira oração,
no Túmulo do escravo Adão,
para abençoar “Raça Negra de Todos”, afim,
suas personalidades, seus moradores, enfim.
Na dança, folia e congado,
capoeira, capoeiristas,
do axé, espaços sagrados,
seus escritores e artistas.
Ah! Minha cidade bela,
Tu não foges à regra,
mistura de raças e singela...
Nossa Formiga Negra.
Antônio de Pádua Elias de Sousa
Formiga-MG
09/07/24