50 ANOS
Pois é, meio século.
Branquearam meus cabelos e a barba.
Neste tempo aprendi muito e também ensinei algumas coisas.
E descobri ainda, que quase nada eu sei.
Arrependimento apenas das coisas que deixei de fazer, às outras valeram as experiências.
De uma forma ou de outra, aproveitei os erros e acertos.
Até aqui a vida me trouxe, daqui pra frente sou eu que vou levá-la!
Na verdade, tem um ditado que diz:
Você entra em uma mata somente até a metade dela, daí pra frente você já está saindo.
E como eu não pretendo viver 100 anos, há tempos já estou indo embora.
Mas espera aí, já enviei um e-mail ao seu Autor:
77 está ótimo, se for possível manter a sabedoria e saúde.
Ainda não recebi a resposta, mas é certo também de que quem cala consente!
Na minha declaração bens:
Uma supervisora, uma advogada, uma estudante do ensino médio, que falta pouco para definir a profissão, um acadêmico de engenharia, onde seus valores são imensuráveis.
Faltando braço pra abraçá-los, mas cabendo espaço no coração.
É claro que inclui nela, meus familiares e amigos.
Plantei muitas árvores e procurei proteger nosso habitat.
Na minha fé me criei e nela tentei evangelizar.
Assim rabisquei algumas palavras e escrevi alguns livros.
Agradeço a todos pela presença e a convivência.
Tenho muito mais a agradecer do que a pedir.
Logo:
Obrigado pelos 50 anos.
Amo vocês e que Deus lhes abençoe também, como fez a mim.
Antônio de Pádua Elias de Sousa.
14/06/10
Formiga - MG
14 de junho de 2010
10 de junho de 2010
"O Filho do Mundo"
O FILHO DO MUNDO
De mãos calejadas
E pés descalços.
Com a pele ressecada,
Por dificuldades e percalços.
Numa viagem bruta,
Vai abrindo espaço.
Seu trabalho é de muita luta,
Mas sem perder o passo.
Homem de poucas posses,
Sem ambição ao ter.
Bradando em altas vozes,
Sempre priorizando o ser.
Honra e verdade ao lado,
Simplicidade, fé, amor e paz,
Acrescentam seu legado.
Valores que não se desfaz.
Assim vai levando a vida,
Em pensamento poético.
As palavras lhe dão guarida,
No ensinamento profético.
Com sorriso curto e olhos tristes,
Boca anunciante e de olhar profundo.
Em seu caminho, tranquilo persiste.
Longe vai o filho do mundo.
Antônio de Pádua Elias de Sousa
07/05/10
Formiga – MG -
De mãos calejadas
E pés descalços.
Com a pele ressecada,
Por dificuldades e percalços.
Numa viagem bruta,
Vai abrindo espaço.
Seu trabalho é de muita luta,
Mas sem perder o passo.
Homem de poucas posses,
Sem ambição ao ter.
Bradando em altas vozes,
Sempre priorizando o ser.
Honra e verdade ao lado,
Simplicidade, fé, amor e paz,
Acrescentam seu legado.
Valores que não se desfaz.
Assim vai levando a vida,
Em pensamento poético.
As palavras lhe dão guarida,
No ensinamento profético.
Com sorriso curto e olhos tristes,
Boca anunciante e de olhar profundo.
Em seu caminho, tranquilo persiste.
Longe vai o filho do mundo.
Antônio de Pádua Elias de Sousa
07/05/10
Formiga – MG -
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