João: 8-32
IMPRESSIONANTE
é o termo que posso utilizar, neste momento, para expressar minha decepção e
indignação com tais cenas de terrorismo e vandalismo, acontecidas dia 08/01/23,
até então, num país considerado pacífico, progressista e acima de tudo, ordeiro,
qual preza, em sua Constituição Federal, por sua soberania e democracia.
Num domingo, quando achamos que, as
pessoas, supostamente de bem, estão com o tempo mais livre, portanto, acreditando
que irão usufruí-lo para seus descansos merecidos, curtirem um passeio com a
família, participarem de seus cultos religiosos, um lazer com churrasquinho e cerveja,
ainda sem o tradicional jogo de futebol, acompanhados de boa música, aparecem
uns idiotas, imbecis, ignorantes, pra não dizer com lavagem cerebral, se é que
possuem um, servindo-se de massa de manobra, com a finalidade de mobilizar,
alguns cidadãos(ãs) brasileiros(as), para em atos insanos, invadirem
Brasília-DF, afrontando as leis constituídas, para depredação de patrimônios
públicos, diga-se de passagem, de todos os brasileiros em nome de um “pseudo
patriotismo”, fomentado por ideais neonazistas.
As perguntas que eu faço são:
- Será que essas pessoas tinham
noção, ou estavam em sã consciência ao cometerem tal afronta?
- Estavam respaldadas e acobertadas
para essas ações?
- Acreditavam ser imunes, e não
seriam responsabilizadas? Sob qual garantia?
- Se acham superiores aos demais
compatriotas?
- Ou a intuição golpista e
terrorista, justifica por si só o vandalismo?
Contudo, na verdade, essa ação
descabida, foi apenas uma cortina de fumaça, para encobrir o objetivo maior,
qual era a usurpação da legitimidade das eleições de 2022, tentando tomar o
poder à força, sob intimidação em um golpe de estado. Ledo engano.
Porém, nossas leis, apesar de
apresentarem ainda algumas falhas, deverão ser utilizadas para a elucidação
destes casos, punindo severamente, tanto os mentores, como os patrocinadores e
seus executores, evidentemente que excluindo as crianças, que ao meu entender
foram utilizadas irresponsavelmente, por seus tutores, quais deveriam responder
com a perda do poder familiar – (antigo pátrio poder) alterado pelo Código
Civil de 2002, pelo mal exemplo, usando-as como escudo humano, para a prática
do mau.
Pois é!
Há de se apurar ao rigor das leis e
aí, vou lembrar-vos a utilização indevida por um ex-presidente, que no afã de
sua auto proteção, ou covardia foi se refugiar em outro país, como um menino
travesso que joga a pedra e esconde a mão:
- “Conhecereis a verdade e a verdade
vos libertará” – Jo: 8-32.
Somente assim, acredito que a
“ficha” deste povo cairá, voltando reinar no nosso país, a “Ordem e Progresso”,
onde em seu hino nacional nos invoca:
- “Verás que um filho seu não foge à
luta”...
Mas aqui ainda merece uma
explicação:
Essa luta, é pela Soberania e Democracia, no Brasil e
jamais de brasileiros contra seus compatriotas ou suas instituições.
17/01/2023
Antônio
de Pádua Elias de Sousa
Formiga-MG