No silêncio do chimarrão
No silêncio do chimarrão,
Eu conto a minha história.
Sem o filme da reconciliação,
Cenas ficam na memória.
Era 05 de julho,
No ano do tri mundial.
Por inexperiência ou orgulho,
Sem ser receptivo, muito menos
cordial.
Suavemente, a “Adeus Ingrata”.
Ficou o Empório Darci.
A canção que hoje retrata,
Meu amor de Cacequi.
No Hermes da Fonseca, a buscava.
Todas as noites, eu me lembro.
Senti então que a distância
aumentava,
Eu em maio e ela novembro.
Aquele amor de infância,
Que revi no carnaval do Grêmio
Apolo.
Não soube valorizar sua
importância,
E nestes versos agora me consolo.
Sentados lado a lado,
Perdi minha paixão.
Pagando o erro por ter me calado,
No silêncio do chimarrão.
Antônio
de Pádua Elias de Sousa
12/11/10
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