Lágrima
de Poeta
Há
tempos eu procurava,
Na
certeza que encontraria,
Confesso,
por vezes, cansado eu ficava,
Mas
mesmo assim insistia.
A
fixa ideia de que existia,
Uma
referência para beleza,
Dessas,
que de longe, se irradia,
Deslumbrante
tal qual natureza.
Acompanhada
de muita simpatia,
Em
um simples modo de ser,
A
necessidade de demonstrar alegria,
Onde
todos pudessem crer.
Indispensável
mostrar bom humor,
Contagiar
verdadeiramente era preciso,
Como
a delicadeza de uma flor,
Desabrochando
em encanto num sorriso.
Foi
então que lhe encontrei.
E
olhando você de forma discreta,
Em
seu rosto singelo admirei,
A
lágrima sincera de poeta.
Antônio
de Pádua Elias de Sousa
Formiga-MG
05/02/16
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