24 de julho de 2024

Formiga Negra

 

Formiga Negra

 

Minha odisseia partiu do morro das balas,

seguindo para o Quilombo do Rei Ambrósio,

e assim, continuei meinhas escalas,

no trajeto, reuni-me no Pelourinho em simpósio.

 

Mais adiante, fiz minha costumeira oração,

no Túmulo do escravo Adão,

para abençoar “Raça Negra de Todos”, afim,

suas personalidades, seus moradores, enfim.

 

Na dança, folia e congado,

capoeira, capoeiristas,

do axé, espaços sagrados,

seus escritores e artistas.

 

Ah! Minha cidade bela,

Tu não foges à regra,

mistura de raças e singela...

Nossa Formiga Negra.

 

 

Antônio de Pádua Elias de Sousa

Formiga-MG     09/07/24

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