4 de junho de 2012

"Rosas de Ouro"

ROSAS DE OURO

Um dia cantou um rei!
“Você foi ....,
O maior dos meus casos,
O mais complicado e o amor mais amigo...”

Deste modo procurei na vida,
Um presente especial.
Desejava agradar a mulher escolhida,
Então tinha quer ser algo fundamental.

Acredito que tentando acertar,
Por inexperiência, acabei errando.
Mas queria lhe impressionar,
Assim continuei procurando.

Tinha mesmo que ser algo sem igual,
Por isso jamais encontrei o presente especial.
Por ser você o meu tesouro,
Queria ofertar-lhe rosas de ouro.

Deixei de lado a branca, a vermelha e amarela,
Rosas de ouro, não existem em lugar algum.
No entanto você era simples e bela,
Hoje percebo, serias feliz com uma pétala comum.

Mas o tempo foi meu aliado
E quando, novamente, estiver ao teu lado,
Após beijar-te a mão,
Entrego-lhe meu coração.

Antônio de Pádua Elias de Sousa
14/04/12

3 de maio de 2012

"Mais um dia"

“MAIS UM DIA”
Mais um dia!
É pouco ou é muito?
Depende!
Para alguns, em todas as manhãs se inicia...

É Deus, em sua misericórdia,
Ofertando outra oportunidade.
Portanto receba-o como benção,
Para cumprir nesta vida sua missão.

Primeiramente agradeça.
Logo em seguida ofereça.
E não o desperdice,
Por causa de alguma tolice.

Quer ser feliz? Então seja.
Cometeu um erro? Corrija.
Precisa ser grato? Retribua.
Deseja algo? Busque.
Quer aprender? Estude.
Possui dinheiro? Use.
Não possui? Trabalhe.
Bateu saudades? Chame.
Sentiu vontade de sorrir? Sorria.
Caso contrário! Chore.
Acha que é capaz? Acredite e faça.
Tem um sonho? Projete e realize.
Foi ofendido? Perdoe.
Ofendeu? Peça desculpas.
Existe um problema? Resolva-o.
Tem um amigo? Abrace.
Não tem? Faça um.
Tem um amor? Ame.
Não tem? Encontre.
Tem fé? Reze.
É desprovido dela? Clame a misericórdia.
Viva-o intensamente e se cansares relaxe.

Quando chegar a noite,
Antes de dormir, novamente agradeça e sorria.
Quem sabe amanhã, você será um dos poucos privilegiados,
Que terão mais um dia?

Antônio de Pádua Elias de Sousa
03/07/09

10 de abril de 2012

"CONSCIÊNCIA"

CONSCIÊNCIA

Em questão de consciência,
Depende a sobrevivência,
De todos os seres vivos,
Habitantes do planeta.

Temos que salvar a Terra,
Recuperar sua original beleza,
Cuidando do ar, do solo, da natureza
E de sua água principalmente.

Com a máxima urgência,
Valorizar os seus benefícios,
Evitando os desperdícios,
Em pedido de clemência.

Este é um apelo universal,
Água, é recurso único especial,
Os outros todos, substituídos podem ser,
Mas água é a soberana fonte do viver.

Sendo o tal bicho homem,
O único animal pensante,
Cabe a ele a responsabilidade,
Desta grande sensibilidade.

Numa mobilização mundial,
Tendo qualquer língua, crença ou raça,
Em questão de consciência,
Depende a nossa sobrevivência.

Antônio de Pádua Elias de Sousa
07/11/03

1 de março de 2012

"A ARTE DE AMAR"

A ARTE DE AMAR

De onde é que vem?
Como é que nasce?
Quem é que tem?
Quando é que cresce?

Hoje foi a minha meditação,
Buscava a divina inspiração.
Queria enfim encontrar,
A arte de amar!

Em pensamentos fui viajando,
Com o brilho da noite me iluminando.
Percebi relatos de glória,
Quais têm registro na história.

No dom da paciência,
O sim com obediência,
O não com inteligência,
A doação com benevolência.

Na humildade por competência,
A dedicação por insistência,
Com a paz por influência,
Na união com condescendência.

A sabedoria como regência,
No exemplo da experiência,
Na virtude da consciência,
E a verdade por vivência.

A vida nos é dada por excelência,
Para humana existência.
A morte por consequência,
Tendo no espírito, purificação e essência.

Já tarde, uma estrela reluz.
Observei que a fé, à misericórdia conduz.
E a simplicidade de um Rei me seduz.
Concluí que a arte de amar está numa cruz.

Antônio de Pádua Elias de Sousa
24/02/12

7 de fevereiro de 2012

"Folha de papel"

FOLHA DE PAPEL

Pensei hoje por você procurar
Mas resolvi que era melhor escrever
Já que não quer mais me ver
Peguei então tinta e pincel
E registrei aqui o meu modo de te amar
Nesta folha de papel

Fácil não foi tenha certeza
Dor rasgando o peito
Em solidão e tristeza
Olhe pra este sujeito
Como em banco de réu
Rabiscando esta folha de papel

Por estar magoado
Estão me deixando de lado
Já não encontro um amigo
Até parece castigo
Perdi também minha espora e chapéu
Mas ainda tenho a folha de papel

Faço então por companheiro
Aquele velho e bom mensageiro
Que agora vou chamar
Com a firmeza de um bravo coronel
Mandarei que vá lhe entregar
Esta folha de papel

No rosto uma lágrima rola
Busco envelope e cola
Aqui eu ti peço perdão
Abrindo o meu coração
Espero que traga de volta meu céu
Esta folha de papel

Antônio de Pádua Elias de Sousa
14/06/03